Na madrugada desta quarta-feira (3), entrou em vigor um aumento nas passagens de Ônibus de 5,6%. O aumento vale para as frotas que operam entre os municípios da região metropolitana de Porto Alegre. A medida afeta as passagens de 22 empresas que atendem a 34 cidades, sendo aplicada exclusivamente aos coletivos da modalidade comum. Outras categorias, como executiva e semidireto, permanecem com os valores inalterados.
Sobre o Aumento nas Passagens de Ônibus
O aumento representa uma correção de aproximadamente 12%, dividida em duas parcelas, exclusivamente para o transporte comum. Essa modalidade abrange cerca de 80% dos 220 mil passageiros diários. É importante mencionar que esse ajuste acontece cinco meses após o último reajuste, que foi de 6%.
O valor das passagens varia de acordo com a empresa e a linha. Por exemplo, um bilhete da principal linha da empresa Viamão, que anteriormente custava R$ 6,50, passa a ser R$ 6,85 após o reajuste, representando um acréscimo de R$ 0,35.
Cronologia dos Reajustes
O reajuste atual faz parte de um acordo estabelecido entre as empresas e a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan). Durante a pandemia, não houve correção nos preços das passagens, e em 2022, foi calculada a necessidade de um reajuste de 20,74%. Para evitar um impacto maior nos usuários, foi aplicado um subsídio de R$ 80 milhões no sistema de transporte, com recursos provenientes tanto do governo estadual (R$ 42 milhões) quanto do governo federal (R$ 38 milhões).
É importante ressaltar que esse índice de 5,6% é aplicado apenas ao transporte metropolitano, ou seja, aos ônibus que realizam trajetos entre diferentes municípios. A circulação interna em cada cidade não é afetada por esse reajuste.
O aumento nas passagens de ônibus na região metropolitana de Porto Alegre busca equilibrar as demandas das empresas de transporte e garantir a sustentabilidade do serviço. No entanto, a variação de preços reforça a importância de se manter atento às mudanças e buscar alternativas que possam minimizar o impacto financeiro para os usuários do transporte público.
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