A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta no último sábado (17) para a formação iminente do ciclone subtropical Akará em alto mar nos próximos dias. O fenômeno pode causar ventos intensos e ondas de até 3 a 5 metros na faixa litorânea do estado.
A Sala de Situação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente acompanha de perto o desenvolvimento do ciclone. No mar, a previsão é de que os ventos ultrapassem 80 km/h. A Defesa Civil monitora a situação e está preparada para acionar equipes e emitir alertas preventivos caso haja risco para a população.
O Ciclone Akará, uma depressão subtropical que se formou ao Sul do Rio de Janeiro, está em processo de intensificação e deve se transformar em uma tempestade subtropical ao longo deste fim de semana. Essa mudança trará consigo algumas implicações importantes:
Ciclone Akará pode evoluir para tempestade tropical
A MetSul Meteorologia aponta a possibilidade de o ciclone Akará evoluir de um sistema subtropical para tropical nos próximos dias. Essa mudança pode significar:
- Intensificação dos ventos: rajadas de vento ainda mais fortes, com potencial para danos materiais.
- Precipitação ainda mais intensa: aumento do risco de alagamentos e deslizamentos de terra.
Ao atingir a condição de tempestade, com ventos sustentados acima de 63 km/h, o sistema receberá o nome “Akará”, em homenagem a uma espécie de peixe na língua Tupi. Essa nomeação segue a tradição de batizar ciclones tropicais e subtropicais que se formam na costa brasileira.
Riscos do Ciclone Akará
A intensificação do ciclone Akará aumenta os riscos de:
- Ventos fortes: rajadas de vento acima de 63 km/h, especialmente em áreas costeiras.
- Chuvas intensas: pancadas de chuva volumosas, com potencial para alagamentos e deslizamentos de terra.
- Ondas altas: mar agitado com ondas de até 3 metros de altura, representando perigo para a navegação.
As últimas atualizações indicam uma trajetória do Ciclone Akará mais afastada da costa do que o inicialmente previsto. Os modelos globais de previsão do tempo convergiram para uma solução semelhante, sugerindo que o ciclone passará a uma maior distância do litoral do Sul do Brasil, minimizando o impacto na faixa costeira.
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