A nova gestão do Hospital Universitário de Canoas enfrenta desafios significativos, anunciando a demissão de 20 funcionários e revelando uma dívida de aproximadamente R$ 36 milhões nos últimos meses. O diretor-geral, Paulo Nader, esclareceu que a redução da estrutura administrativa faz parte do plano de gestão, enquanto uma auditoria financeira busca avaliar e resolver as pendências financeiras da instituição.
Demissões e Ajustes Administrativos no Hospital Universitário de Canoas
A demissão de 20 funcionários, concentrados no setor administrativo, foi confirmada como uma medida inicial para ajustar a estrutura da instituição. A nova gestão ressalta que a redução visa otimizar o funcionamento do hospital diante dos desafios financeiros enfrentados.
A realização de uma auditoria financeira é apontada como um passo crucial para compreender a real situação econômica do hospital. Segundo Nader, a dívida acumulada nos últimos cinco ou seis meses, que inclui falta de pagamento de impostos e outras obrigações, atinge aproximadamente R$ 36 milhões. A busca por soluções envolve a colaboração com a prefeitura, Secretaria da Fazenda e demais entidades envolvidas.
O diretor-geral garantiu que os salários dos funcionários serão mantidos em dia. Ele esclareceu que atrasos ocorridos no ano anterior referiam-se a parcelas de impostos e fundo de garantia. O compromisso da gestão é regularizar pendências salariais dos últimos seis a sete meses, considerando isso como parte do passivo total.
Futuro da Gestão do Hospital
A definição sobre qual entidade assumirá a gestão do Hospital Universitário de Canoas está prevista para ser anunciada até abril. Três entidades foram habilitadas durante o processo de licitação, incluindo Fundação de Saúde de Sapucaia do Sul, Associação Saúde em Movimento da Bahia e Beneficência Hospitalar de Cesário Lange de São Paulo. A escolha será baseada em critérios técnicos e preço global, conforme exigências do edital.
A crise no Hospital Universitário de Canoas demanda ações emergenciais para reverter a situação financeira e garantir a continuidade dos serviços de saúde. A transparência da nova gestão em abordar os desafios e buscar soluções é fundamental para a confiança da comunidade e a sustentabilidade da instituição no longo prazo.
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