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Como será a demolição do Esqueletão de Porto Alegre?

A prefeitura de Porto Alegre anunciou oficialmente a demolição do icônico Edifício Galeria XV de Novembro, carinhosamente chamado de “Esqueletão”. A decisão de demolir parte do edifício por implosão e parte por métodos tradicionais foi detalhada em coletiva de imprensa pelo prefeito Sebastião Melo e pelo secretário André Flores, da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi). Vamos explorar os aspectos desse projeto e o cronograma previsto para a demolição.

Processo e Cronograma de demolição do Esqueletão

O Edifício Galeria XV de Novembro, localizado no Centro Histórico de Porto Alegre, será demolido de forma mista, com os primeiros 10 níveis sendo alvo de implosão. A licença para o início do processo e a instalação de telas de proteção começarão imediatamente e estão previstas para durar 30 dias. A área, conhecida por sua significativa presença arquitetônica, será submetida a uma operação que envolve demolição manual e mecânica, utilizando ferramentas como marteletes, talhadeiras e equipamentos pesados.

O cronograma estabelecido pela prefeitura estima que a demolição do prédio de 19 pavimentos e 13 mil metros quadrados será concluída em quatro meses. O processo começará com a implosão dos primeiros 10 níveis, seguido pela demolição manual e mecânica das demais partes. A expectativa é de que a operação seja realizada com o mínimo de transtorno possível, visando mitigar impactos na rotina dos moradores e comerciantes locais. O custo total da operação está estimado em R$ 3,79 milhões, financiado pelos recursos do poder público municipal.

Diálogo com a Comunidade

Em um esforço de transparência e diálogo com a comunidade local, uma reunião com comerciantes e moradores do entorno está agendada para terça-feira (9), às 18h. O encontro fornecerá esclarecimentos adicionais sobre o projeto de demolição. O local da reunião será na Rua General João Manoel, 157, no 18º andar.

A demolição do “Esqueletão” representa um marco na transformação da paisagem urbana de Porto Alegre. Com um cuidadoso planejamento e comunicação aberta, a prefeitura busca conduzir a operação de forma eficiente, respeitando a história do local e os interesses da comunidade. A conclusão bem-sucedida desse projeto não apenas redefine a arquitetura local, mas também destaca o compromisso da administração municipal com o desenvolvimento sustentável da cidade.

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Magdalena Schneider

Magdalena Schneider

Bacharel em Psicologia pela Faculdade IENH; especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial pela Universidade Estácio de Sá.
Natural de Dois Irmãos / RS, mora em Porto Alegre desde 2020, e compartilha aqui suas experiências pela capital gaúcha.

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