No começo do ano, o bairro Rubem Berta vivenciou momentos tensos com a explosão no condomínio em Porto Alegre. Desde então, os moradores do condomínio atingido buscam seus direitos diante do prejuízo e trauma vivenciado. E no último sábado, eles enfrentaram uma nova reunião com representantes da construtora Tenda e autoridades públicas. O encontro, realizado no Instituto de Educação São Francisco, teve momentos de esclarecimentos, dúvidas sobre moradias temporárias e insatisfações com as respostas da construtora.
Explosão no Condomínio em Porto Alegre: Quais as Medidas Anunciadas?
Dentre as medidas já adiantadas na reunião anterior e agora confirmadas, destaca-se a suspensão de seis meses da cobrança de financiamento pela Caixa Econômica Federal. Além disso, haverá isenção de três meses da taxa de entrada para os blocos 11 e 12, e de seis meses para os blocos nove e 10. Foram abordados temas como moradores utilizando pousadas na cidade e a cobertura de seguros.
A preocupação com o futuro dos moradores da torre 10, local do incidente, foi evidente na reunião. A possibilidade de reconstrução trouxe à tona a insegurança e o trauma, levando alguns a considerar inviável o retorno. O superintendente da Caixa Econômica Federal, Renato Scalabrin, mencionou a possibilidade de transferir o financiamento para outro imóvel, oferecendo apoio nesse processo.
Weliton Costa, diretor regional da Construtora Tenda, enfatizou a presença da empresa após o ocorrido, mencionando doações e ajuda emergencial. No entanto, parte dos moradores contestou essa informação, afirmando que as doações partiram de vizinhos e entidades sociais.
Insatisfação e Busca por Auxílio
Moradores expressaram insatisfação com a assistência da construtora e dos órgãos públicos. Na busca por soluções, dividiram o microfone para cobrar ajuda para alimentação e moradia emergencial. O sentimento de falta de auxílio foi evidente, destacando a contribuição entre os próprios moradores.
Representantes da Defensoria Pública do Estado e da União, juntamente com membros da prefeitura de Porto Alegre, também estiveram presentes. Questões como o uso emergencial de pousadas foram abordadas, assim como a possibilidade de isenção do IPTU. O caso da explosão, ocorrida no terceiro andar da torre 10, ainda está sendo investigado pelo Instituto-Geral de Perícias.
A reunião buscou soluções para os moradores após a Explosão no Condomínio em Porto Alegre, destacando a importância do suporte da comunidade, autoridades e construtora nesse momento delicado. Ainda há desafios a serem enfrentados, mas a busca por respostas e auxílio permanece firme entre os residentes afetados.
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