A greve dos ônibus que atinge a região metropolitana de Porto Alegre entrará no seu segundo dia nesta sexta-feira (30/06/2023), conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários Intermunicipais de Turismo e de Fretamento da Região Metropolitana (Sindimetropolitano).
O motivo da continuidade do protesto é a falta de acordo entre a categoria e os representantes das empresas sobre o índice de reposição salarial.
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Sindimetropolitano não fez acordo com empresários
Na reunião realizada ontem (29/06/2023), no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT), sob a presidência do desembargador Luiz Alberto de Vargas, e com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT), a discussão não chegou a um consenso. O principal impasse, além do índice de reposição salarial, é a recusa da categoria em aceitar que o ajuste salarial seja vinculado a um possível aumento da tarifa de ônibus, cujo novo valor ainda aguarda estudos do governo do Estado.
A decisão de manter a greve foi tomada devido ao desacordo entre os envolvidos. O sindicato comunicou que a paralisação prosseguirá até a próxima quinta-feira (06/07/2023), quando uma nova reunião de mediação está agendada.
Funcionamento dos ônibus da região metropolitana de Porto Alegre
Para minimizar os impactos para a população, foi acordado que 50% da frota circulará das 5h30min até 8h30min – uma hora a menos do que o horário praticado na quinta-feira. No período da tarde, o horário de pico permanecerá inalterado, das 16h30min até as 19h. Fora desses horários, a circulação será reduzida a 30% da frota.
Os usuários do transporte coletivo precisam estar atentos às linhas afetadas pela greve. São elas as operadas pelas empresas Soul, Sogil, Transcal, Consórcio de Transportes Nova Santa Rita e Empresa. Na tarde de ontem, os terminais em Porto Alegre onde se concentram os ônibus metropolitanos intermunicipais apresentavam movimento abaixo do normal.
Qual o impacto da greve dos ônibus metropolitanos de Porto Alegre?
Apesar da greve, os atrasos nas linhas regulares foram mínimos, porém, as linhas diretas não operaram nos terminais localizados no Camelódromo e embaixo do viaduto da Conceição, em Porto Alegre.
A população aguarda uma solução rápida para a greve, que já impacta a rotina de milhares de pessoas na região metropolitana. A expectativa é que o impasse seja resolvido na próxima reunião de negociação, marcada para a quinta-feira da próxima semana.
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