Investigação descarta caso de racismo em prisão do motoboy

A Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-RS) anunciou a conclusão das investigações sobre o incidente ocorrido no bairro Rio Branco, em Porto Alegre, no último sábado (17). O anúncio do resultado ocorreu em uma coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (22). De acordo com a sindicância da Brigada Militar, não foram encontradas evidências de agressão ou racismo por parte dos policiais militares que realizaram a prisão do motociclista.

O que diz o inquérito que nega o racismo

No inquérito conduzido pela Polícia Civil, tanto o motoboy Everton Henrique Goandete da Silva, 40 anos, quanto Sérgio Camargo Kupstaitis, 71, foram indiciados por lesão corporal. A investigação concluiu que houve uma troca de agressões entre as partes, corroborada por imagens de câmeras de segurança divulgadas durante a coletiva de imprensa.

Quanto à abordagem dos policiais militares durante o incidente, a Brigada Militar afirmou que ambas as partes envolvidas foram tratadas com respeito e chamadas de “senhor” durante todo o tempo. O coronel Vladimir Luís Silva da Rosa explicou que os PMs tentaram acalmar Everton diversas vezes antes de dar voz de prisão.

Além disso, o coronel afirma que a condução do detido na parte traseira da viatura foi justificada pela falta de espaço, ocupado por outros policiais. A sindicância envolveu o depoimento de 27 pessoas, análise de imagens e laudos, além de outros documentos pertinentes ao caso.

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Magdalena Schneider

Magdalena Schneider

Bacharel em Psicologia pela Faculdade IENH; especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial pela Universidade Estácio de Sá.
Natural de Dois Irmãos / RS, sempre quis morar em Porto Alegre, e em 2020 realizou esse desejo. Há três anos vem desbravando a capital gaúcha e compartilhando aqui suas experiências.