A Polícia Civil gaúcha divulgou recentemente o Mapa do Feminicídio do ano de 2023, oferecendo uma visão detalhada da situação dos casos de feminicídio no Rio Grande do Sul ao longo do ano passado. Os dados revelam uma diminuição significativa nos registros desse tipo de crime em comparação com o ano anterior, demonstrando o impacto das ações públicas de combate à violência contra as mulheres.
Mapa do Feminicídio aponta a Redução de Casos
Em 2023, foram registradas 87 mortes por feminicídio em 62 municípios do Rio Grande do Sul, representando uma diminuição de 21,1% em relação a 2022. Além disso, a comparação entre os meses de novembro e dezembro de 2022 e 2023 revela uma redução ainda mais significativa, com uma queda de 50,9% nas tentativas de feminicídio e 27,7% nos crimes consumados.
Dados alarmantes também destacam que 65,5% das vítimas tinham entre 18 e 39 anos, sendo que a mais nova tinha 16, e a mais velha 80 anos. Além disso, das 87 vítimas, 64 delas mães, e 32 tinham filhos com o próprio autor do feminicídio. A partir disso, 137 pessoas perderam suas mães para o feminicídio – sendo 82 crianças e adolescentes.
Em 86,2% dos casos, o autor do crime era atual ou ex-companheiro da vítima. Surpreendentemente, 81,6% das vítimas não possuíam medidas protetivas no momento do crime, e 57,5% não haviam registrado boletim de ocorrência anteriormente.
Abaixo, veja o perfil da vítima:
Por fim, veja o perfil mais comum dos agressores:
Ações Públicas e Redução de Casos
A redução nos casos de feminicídio é atribuída às ações públicas realizadas pela Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, em colaboração com suas instituições vinculadas, incluindo a Polícia Civil, Brigada Militar, Instituto-Geral de Perícias, Corpo de Bombeiros Militar e Departamento Estadual de Trânsito.
Os dados do Mapa do Feminicídio 2023 refletem um progresso na luta contra a violência de gênero no Rio Grande do Sul. No entanto, ainda há desafios significativos a serem enfrentados para garantir a segurança e proteção das mulheres. O compromisso contínuo com políticas públicas eficazes e a conscientização da sociedade são fundamentais para criar um ambiente seguro e livre de violência para todas as mulheres.
Por fim, confira o material completo neste link.
Gostou da matéria? Siga a gente no Facebook, Instagram e Twitter, e fique por dentro das notícias de porto Alegre.