A Parada LGBT Porto Alegre 2023 deu um chega para lá no frio e no céu cinzento da capital gaúcha neste domingo (02), reunindo um mar nas cores do arco-íris de 150 mil pessoas. A esperança e a resistência brilharam intensamente e aqueceu os corações daqueles que buscam por igualdade e visibilidade. O amor falou mais alto, aliás, deu um grito de milhares de vozes que entoaram um grande SIM para a diversidade.
Quais as maiores Paradas LGBT do Brasil?
Com o evento deste final de semana, a Parada LGBT de Porto Alegre se tornou a 3ª maior do Brasil com a participação de 150 mil pessoas. Os números foram divulgados pela organização do evento, e são obtidos através de IA com as imagens capturadas por drone.
Maiores que a Parada LGBT de Porto Alegre são apenas a Parada LGBT de São Paulo, que reuniu 4 milhões de pessoas, e a Parada LGBT do Rio de Janeiro, que costuma reunir cerca de 1 milhão. Atrás da Parada LGBT de Porto Alegre fica a Parada LGBT de Florianópolis, que acontece em setembro e reúni cerca de 80 mil pessoas.
- Parada LGBT São Paulo: 4 milhões
- Parada LGBT Rio de Janeiro: 1 milhão
- Parada LGBT Porto Alegre: 150 mil
- Parada LGBT Florianópolis: 80 mil
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A Parada LGBT Porto Alegre 2023 entra para a história
No Parque da Redenção, uma multidão colorida se juntou, lideradas por drag queens e ativistas dos movimentos sociais, que, nos trios elétricos, comandavam o mar humano em direção ao palco montado na orla do Guaíba. O dia estava frio, a atmosfera estava cinzenta, mas a determinação da multidão permanecia inabalável.
Dentre a multidão, brilhavam personalidades como a drag queen Tchaka, célebre apresentadora da Parada LGBT+ de São Paulo, Selma Light, coordenadora da Parada da Diversidade de Florianópolis e assessora de Política Públicas LGBT+ da capital catarinense, e a encantadora Gloria Crystal.
O evento também contou com a presença de representantes do governo estadual e parlamentares como a Deputada Estadual Luciana Genro (PSOL) e o único vereador LGBT de Porto Alegre, Giovani Culau (PC do B). Seu apoio e presença reforçaram a importância deste dia, não apenas para a comunidade LGBT+ de Porto Alegre, mas para todo o Brasil.
Uma Parada para ficar na história
Por volta das 15h30min, a festividade tomou forma de carreata, com quatro caminhões de som levando a multidão até a Usina do Gasômetro. O povo seguiu atrás, cantando, dançando e preenchendo as ruas com a cor e alegria da luta e da resistência, sempre sob a proteção da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e da Brigada Militar.
Na orla, um palco aguardava, destinado a acolher cerca de 40 atrações musicais que animariam a festa, se estendendo até à meia-noite. O que se seguiu foi uma celebração da diversidade e da liberdade, um hino à vida e à igualdade.
A Luta Continua
A 16ª Parada de Luta de Porto Alegre não foi apenas um evento; foi uma declaração, um grito por igualdade e aceitação que ressoou além das fronteiras da cidade. Foi uma prova inabalável do espírito de resistência e solidariedade da comunidade LGBT+, mesmo diante do frio e da indiferença.
Por um dia, a cidade de Porto Alegre se tornou um farol de esperança, um exemplo de luta e resiliência. E enquanto o amanhecer da segunda-feira chegava, a mensagem permanecia clara: a luta continua, o amor persiste, e a esperança, como sempre, nunca morre.
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