A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP-RS) anunciou um importante avanço na transparência das ações policiais: até março de 2025, todos os policiais militares de Porto Alegre estarão equipados com câmeras corporais. A medida, que visa aumentar a transparência e a segurança nas operações policiais, foi divulgada durante uma reunião com a deputada Luciana Genro, autora do projeto de lei que propõe o uso desse tipo de equipamento.
Implementação Inicial e Expansão das câmeras corporais
O projeto terá início com a instalação de mil câmeras corporais, focando primeiramente no Batalhão do Centro da Capital. O secretário de Segurança Pública, Sandro Caron, destacou que o objetivo principal é garantir que todas as atividades dos policiais sejam filmadas, permitindo um monitoramento contínuo das operações. Além disso, será implementado um sistema de supervisão para que as imagens capturadas sejam revisadas por superiores, o que garantirá o uso adequado dos equipamentos e contribuirá para o aprimoramento do treinamento dos agentes.
De acordo com o diretor do Departamento de Comando e Controle Integrado, Coronel Alex Sandre Severo, serão necessárias 5.500 câmeras para cobrir todo o estado do Rio Grande do Sul. A instalação do primeiro lote, que será concluída em seis meses, marcará o início desse processo de implementação em larga escala.
Luciana Genro, relatora da Subcomissão das Câmeras Corporais, afirmou que a intenção é adequar o projeto de lei vigente para complementar as ações já em andamento. A subcomissão, que tem realizado reuniões com especialistas na área, deverá emitir seu relatório final nos próximos meses, oferecendo um marco legal para a utilização das câmeras corporais nas forças policiais.
A adoção de câmeras corporais nos uniformes dos policiais é uma medida que busca aumentar a confiança da população nas forças de segurança, garantindo maior transparência e responsabilidade nas ações policiais. Com a implementação completa prevista para 2025, espera-se que essa tecnologia contribua para a redução de conflitos, a melhoria na coleta de provas e o fortalecimento da integridade policial em Porto Alegre e em todo o estado.
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