A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou recentemente que a venda de álcool líquido 70% será proibida em todo o país a partir de 30 de abril. Essa medida tem como objetivo reduzir os acidentes registrados com o uso desse produto, priorizando a segurança pública. A partir de maio, apenas a formulação em gel do álcool será permitida para comercialização.
Motivação por Trás da Proibição da venda do álcool líquido 70%
A proibição da venda do álcool líquido 70% surge como uma resposta aos incidentes relatados que envolvem o manuseio inadequado do produto, que pode representar riscos à saúde e à segurança, especialmente em ambientes com grande circulação de pessoas.
Nayara Poleto, chefe da Unidade de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre em exercício, enfatiza a importância da colaboração da população no cumprimento dessa medida. Em caso de identificação de comércio ilegal do produto após 29 de abril, os cidadãos são incentivados a realizar denúncias à Unidade de Vigilância Sanitária pelo serviço 156, fornecendo informações detalhadas sobre o local.
Contexto da Decisão da Anvisa
A comercialização do álcool líquido 70% foi autorizada pela Anvisa em 2020, em resposta à emergência sanitária decorrente da pandemia de Covid-19. Essa medida visava auxiliar no combate à propagação do novo coronavírus, permitindo o acesso facilitado ao produto para fins de higienização e desinfecção. No entanto, o prazo da última autorização expirou em dezembro de 2023.
Estabelecimentos que ainda possuem estoques do álcool líquido 70% terão até o dia 29 de abril para esgotá-los, o que representa 120 dias após a data de expiração da autorização concedida pela Anvisa. Após esse período, a comercialização do produto estará proibida em conformidade com as novas diretrizes estabelecidas.
A proibição da venda do álcool líquido 70% e a adoção exclusiva da formulação em gel representam um esforço conjunto para garantir a segurança e a saúde da população brasileira. Essa medida ressalta a importância da vigilância sanitária e do cumprimento de normas regulatórias para proteger os consumidores e prevenir acidentes relacionados ao uso inadequado de produtos químicos.
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