Quantas pessoas morreram no Rio Grande do Sul?

A situação no Rio Grande do Sul exige uma resposta coordenada e rápida das autoridades e da sociedade civil.

O Rio Grande do Sul enfrenta uma crise humanitária sem precedentes devido aos temporais e cheias que assolam o estado desde o final de abril. Com duas mortes confirmadas nesta segunda-feira (13), o número de vítimas fatais chegou a 147, enquanto 127 pessoas permanecem desaparecidas e 806 estão feridas, segundo boletim da Defesa Civil.

Impacto das chuvas e cheias no Rio Grande do Sul

Os estragos causados pelas chuvas e cheias são expressivos, com 447 municípios afetados e mais de 617 mil pessoas fora de casa. Dentre elas, 79,5 mil estão em abrigos e 538 mil estão desalojadas, buscando refúgio em residências de amigos e parentes.

Apesar da previsão de enfraquecimento das chuvas a partir desta terça-feira (14), as autoridades permanecem em alerta devido ao aumento dos níveis de rios e lagos. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu alerta de riscos hidrológicos e geológicos muito altos, enquanto a Climatempo destaca a preocupação com as regiões mais impactadas, como a Metropolitana de Porto Alegre, a Sul, dos Vales e Serra.

Situação crítica em Porto Alegre e região Sul

Em Porto Alegre, o nível do Guaíba ultrapassou os 5 metros na tarde desta segunda-feira (13). E a previsão não é nada animadora: o lago deve subir até 5,5 metros. Na Região Sul, destaca-se o aumento do nível da Lagoa dos Patos e do Rio Taquari, este último ultrapassando os 26 metros em Lajeado.

A Climatempo prevê temporais para esta segunda-feira (13) em algumas regiões, seguido de tempo firme com queda de temperaturas entre terça (14) e quarta-feira (15), podendo ocorrer geada em algumas áreas. Entretanto, na quinta-feira (16), a previsão indica o retorno das chuvas.

A situação no Rio Grande do Sul exige uma resposta coordenada e rápida das autoridades e da sociedade civil para atender às necessidades das vítimas, garantir abrigo, assistência médica e alimentar, além de medidas preventivas para evitar novos desastres. O apoio e solidariedade da população são essenciais neste momento de crise e reconstrução.

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Magdalena Schneider

Magdalena Schneider

Bacharel em Psicologia pela Faculdade IENH; especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial pela Universidade Estácio de Sá.
Natural de Dois Irmãos / RS, sempre quis morar em Porto Alegre, e em 2020 realizou esse desejo. Há três anos vem desbravando a capital gaúcha e compartilhando aqui suas experiências.